Grão-Mestre

A Maçonaria da Beleza, da Força e da Sabedoria. Discurso do Grão Mestre da Grande Loja Simbólica de Portugal

 

A primeira palavra vai para todos os Obreiros da Grande Loja Simbólica de Portugal.

A nossa Missão, a Missão da Maçonaria, é de uma Vida. A Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade é um desígnio da Humanidade. Por conseguinte é também o nosso.
A Maçonaria não é mais do que um propósito: o de nos colocarmos ao serviço dos outros. A Maçonaria é pela Liberdade, pela Fraternidade e pela Igualdade que construímos os sólidos pilares da ponte que une todos os seres e os envolve nesta Causa Maior.
É com este espírito de uma cadeia de união perpétua e inquebrável que combatemos a ignorância de um Mundo de populismos e de extremismos. Juntos e unidos, sem amarras nem dogmas, iremos cada vez mais abraçar esta causa, munidos de uma resiliência indestrutível. Fazemo-lo, porque esta é a maior das missões da Grande Loja Simbólica de Portugal.
E este é um desiderato do qual nunca nos desviaremos, pois está traçado na perfeição a Régua e Esquadro.

Meus Queridos Irmãos

Quero aproveitar esta minha primeira intervenção como Grão Mestre da Grande Loja Simbólica de Portugal para um endereçar um forte agradecimento a todos os Mestres Maçons que, por unanimidade, me incumbiram a responsabilidade de liderar este enorme projecto.
Faço-o contando com todos, sem excepção.
Faço-o imbuído de um Espírito de Missão e de Humildade.
Faço-o por todos e com todos.
Faço-o sem a procura de protagonismos estéreis e, apenas e só, por todos nós. Sempre fomos e seguramente seremos eternamente unos. Isto é Maçonaria.
Esta é pois a ocasião única para lançar o desafio a todos os Nossos Obreiros, a todas as Nossas Lojas para que juntos cumpramos as obrigações e o desafio do crescimento. Neste Grão Mestrado iremos consagrar mais Orientes; iremos solidificar ainda mais as relações com as Potências Maçónicas internacionais. Fraternalmente, como sempre, faremos todas as pontes necessárias com as Obediências Regulares Portuguesas, para que, sempre juntos, possamos estar discretamente presentes e activos nos programas sociais e na intervenção junto da Sociedade.
Este caminho de unidade que nos caracteriza - e que aqui se exprime pela presença de representantes da Maçonaria nacional e internacional - é, sem dúvida alguma, bem demonstrativo da nossa Fraternidade. Neste Grão Mestrado que agora se inicia estou certo que iremos contar com o apoio de todos. Assim, como nos campos mais férteis do Mundo, a Fraternidade brotará com uma força redobrada.
Assim venceremos as adversidades dos tempos revoltos. Porque temos determinação. Porque abraçámos bem forte esta Causa.
Porque somos maçons de nome e de coração.
Somos Maçons de Alma.
E é esta Alma que aqui está bem demonstrada hoje, nesta cerimónia que se irá perpetuar na minha memória.
ESTA É A NOSSA FORÇA!

Na mitologia grega, Orpheu era um homem singular. Munido da sua lira de nove cordas tocava uma melodia singular. Ao escutá-la os pássaros paravam de voar. As árvores ficavam imóveis e os mais selvagens dos animais transformavam-se em dóceis criaturas.
Ficou na História do Mundo.
E, Meus Queridos Irmãos, se aqui estamos hoje muito o devemos à liderança de um Homem: o Nosso Querido Irmão Pedro Rangel.
Se há exemplos de grandes maçons na actualidade, o Nosso Querido Irmão Pedro Rangel é seguramente um deles. Tem sido um denominador comum no crescimento da Grande Loja Simbólica de Portugal, da Maçonaria Portuguesa e do cultivo deste espírito que aqui vivemos.
Tem sido a voz do coração e a da razão. Tem sido o baluarte do nosso reconhecimento internacional.
Foi o responsável da Nascente deste rio que já move profundas águas de conhecimento.
Foi, é e será sempre o garante da origem da qualidade dos nossos Trabalhos Maçónicos.
O Nosso Querido Irmão Pedro Rangel - ORPHEU para sempre - é a energia que nos contagia, que nos liberta para a aprendizagem e que nos conforta nos momentos menos bons. Tem sido a nossa força motriz.
E, como as façanhas do Orpheu da Grécia ainda hoje permanecem, também o Nosso Querido Irmão Pedro Rangel estará sempre umbilicalmente ligado a todos nós
É ELE TAMBÉM A NOSSA SABEDORIA.

Meus Queridos Irmãos
Sob a quietude da água, a temperança do ar e o poder do fogo, temos de consolidar a qualidade dos Trabalhos que diariamente desenvolvemos nas Nossas Respeitáveis Lojas. E temos de prosseguir com o mesmo espírito de missão e abnegação exemplar, que não é mais do que o atributo pelo qual somos conhecidos e queremos continuar a ser. E para que este apanágio prossiga, necessitamos de continuar com o desenvolvimento de um trabalho interno cada vez maior e com uma qualidade excepcional.
Mas, porque a Maçonaria não é apenas e só um labor interior de desbaste constante da Pedra Bruta, teremos de dar continuidade à nossa discreta intervenção Social. Praticar o Bem, ajudando desinteressadamente quem mais necessita nesta constelação de bondade que pretendemos para o Mundo, é um dever.
Por isso, deixo aqui uma palavra de reconhecimento às nossas associações para-maçónicas por todo o conforto que têm levado a quem mais necessita.
ESTA É A BELEZA DA MAÇONARIA.

Meus Queridos Irmãos, lembremo-nos sempre: nunca nenhum de nós está só. A nossa Cadeia de União é uma presença persistente, porque somos perpetuamente indivisíveis.
Esta é a Nossa Grande Loja Simbólica de Portugal. É a que temos. É a que queremos.

Disse.

Filipe Bruno
(Grão Mestre da Grande Loja Simbólica de Portugal)

 

Grande Oriente de França

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A Grande Loja Simbólica de Portugal trabalha com as Cartas Patentes dos Ritos Maçónicos do GRANDE ORIENTE DE FRANÇA, primeira Obediência Maçónica da Corrente Liberal e Adogmática, a nível mundial.

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